terça-feira, junho 28

Carros em estacionamentos viram alvo de vandalismo e furtos.

Apesar da aparente tranquilidade, comodidade e segurança, é crescente o número de furtos dentro de estacionamentos em Campinas e região. Cadeirinhas para o transporte de crianças, aparelhos de som, ferramentas e acessórios atraem a ação dos criminosos, que aproveitam da confiança do dono pelo serviço para efetuar os furtos. Além disso, o consumidor não está livre de outros danos como batidas e arranhões feitos por manobristas.
No caso da propagandista Luciana Pilotto, o carro foi roubado dentro estabelecimento em que era mensalista. “Ninguém sabe de nada, ninguém viu nada. Chegaram até a dizer que eu estava tentando dar um golpe por causa do seguro”, afirma. A promotora Larissa Macedo afirma que vândalos riscaram a lataria de seu carro dentro de um estacionamento, mas ela não conseguiu recuperar o prejuízo.
Mesmo proibidas, placas também são colocadas na tentativa de intimidar o consumidor, em que o dono do local se exime da responsabilidade do estacionamento em caso de furtos ou de danos no veículo. As explicações são diversas como de Mário Soares, que afirma que utiliza o aviso para evitar atos de má fé, dizendo que tem algo dentro e na realidade não existe.
O direito não vale só pra quem paga não, mas também pra quem estaciona de graça em um supermercado ou do lado de fora de uma loja que oferece vagas para os clientes. Caso alguma coisa ocorra com o carro, o estabelecimento tem que assumir o prejuízo.
Mas tanto nos estacionamentos gratuitos, como nos pagos, o processo pode ser lento. O técnico de telecomunicações Alessandro Batista espera há mais de um mês pra receber por aquilo que foi levado do carro que estava em um rodeio. "Parei o carro e fui curtir o show, mas na hora que eu voltei meu carro estava aberto, não tinha mais nada dentro, levaram a cadeirinha da minha filha, o som, ferramentas", disse. Além disso, os criminosos quebraram a porta e o desembaçador. Um prejuízo de R$ 3,5 mil, que ainda não tem previsão para ser pago.

Fonte: Ep Campinas

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